terça-feira, 8 de maio de 2012

...

Quanto a mim o amor passou. Eu só lhe peço que não faça. Como gente vulgar. E não me volte á cara quando passa por si. Nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor. Fiquemos um perante o outro. Como dois conheçidos desde a infância. Que se amaram quando meninos. Embora na vida adulta sigam outras afeições. Conservam-nos caminhos da alma. A memória de seu amor antigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário